
Será que não estamos carregando coisas demais?
Você já assistiu aqueles programas de TV sobre acumuladores? Pessoas que ao longo da vida vão acumulando coisas e que não conseguem se desapegar delas?
O interessante é que com o passar do tempo, essas pessoas não tem apenas um acúmulo de objetos. Elas acumulam e carregam também um fardo de saber que embora já não haja espaço para mais nada, não conseguem se desapegar do que já têm.
Talvez, a maioria de nós não seja um acumulador de objetos. Mas às vezes, precisamos fazer uma reflexão mais profunda sobre nossa vida, hábitos, rotina e perceber se não estamos carregando cargas demais.
Infelizmente, muitos de nós depositamos a nossa confiança e segurança em títulos, cargos, bens, múltiplos afazeres, aceitação de outras pessoas (o que nos leva à uma escravidão emocional). O que será que temos acumulado? Será que também não estamos carregando uma carga desnecessária?
Muitas vezes, a nossa história nos leva a pensar que quanto mais coisas nós temos ou fazemos, mais valiosos ou dignos nós seremos. E o “remédio” para sair desse ciclo perigoso é ter consciência da nossa identidade. Não somos o que temos. Não somos o que fazemos.
Então, alivie as suas cargas! Se liberte da necessidade de fazer tudo, saber de tudo, atender prontamente à tudo e todos. E não permita que as expectativas alheias determinem a sua maneira de agir e pensar. Seja livre!
“Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu darei descanso a vocês. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” (Mateus 11: 28-30)
“Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão.” (Gálatas 5:1)
